MEIO AMBIENTE
Para que possamos ter um meio ambiente equilibrado e mais qualidade de vida é primordial o planejamento da ocupação humana, tanto na cidade como no campo, visando o desenvolvimento sustentável. A inovação e a busca de novas soluções é o caminho, e é esse o meu compromisso: lançar projetos e cooperar com a prefeitura e a comunidade em ações que visem melhorar nossa relação com a natureza.
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ZONEAMENTO AMBIENTAL MUNICIPAL (ZAM)
O campo é conhecido como o motor da nossa economia, mas é perceptível que apenas os grandes proprietários desfrutam dessa riqueza. Os pequenos produtores e a agricultura familiar conseguem apenas subsistir através dos ganhos de suas produções e são justamente eles que realmente abastecem a população com os alimentos já que a produção em grande escala acaba majoritariamente sendo destinada para a exportação. Os grandes gozam de financiamentos e a exportação de isenções fiscais, enquanto os pequenos sofrem para se estruturarem e levarem seus produtos ao mercado consumidor.
Pretendo cobrar da prefeitura e trabalhar ativamente na confecção do Zoneamento Ambiental Municipal (ZAM), pois é através dele que conheceremos nossas aptidões, vocações e limitações, pontos fortes e fracos.
Minha intenção é, baseado nas respostas do ZAM, propor leis e pressionar a prefeitura a adotar ações de apoio a pequenos produtores rurais, agricultores familiares, a produção agroecológica e ao turismo em suas diversas áreas como o gastronômico, ecológico e de aventura, através de financiamentos, assistência técnica, cursos profissionalizantes, planejamento do campo e regularização de propriedades de forma ambientalmente correta, melhorias nas estradas rurais, formação de cooperativas e reparação dos passivos ambientais com objetivo de agregar valor e gerar renda para os pequenos produtores e empresários, mantê-los no campo e torná-los mais produtivos, diversificados e ambientalmente equilibrados.
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MODERNIZAÇÃO DAS ESTRADAS RURAIS
Propor e cobrar da prefeitura a modernização das estradas rurais, com a utilização de novas tecnologias de pavimentação, como geogrelhas, estabilizantes de solo e outros, se possível buscando apoio nas diversas universidades no município e até mesmo a criação de produtos através dos materiais reciclados recolhidos pelas cooperativas.
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DRENAGEM URBANA
Atualmente todo nosso sistema viário é baseado na pavimentação com materiais impermeáveis, mas com as mudanças climáticas que trazem eventos de chuvas cada vez mais intensas e concentradas, essa não é a melhor alternativa, visto que já presenciamos diversos alagamentos na cidade. Outro problema gerado é a não absorção de água para o abastecimento do lençol freático e com as estiagens cada vez mais severas sofremos o risco de ficarmos desabastecidos.
Proponho estabelecer novas regras acerca da pavimentação de vias, utilizando novas tecnologias e materiais, como blocos drenantes em vias de tráfego local e baixa inclinação, guias/sarjetas com materiais drenantes nas demais vias e canteiros que acumulam e absorvem a água tanto em novos loteamentos como em ações de recuperação de vias existentes.
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O assoreamento de nossos lagos e rios urbanos é cada vez mais visível e pode maximizar eventos de alagamentos, a retirada desses detritos é cara e pode causar problemas ambientais. Além de não resolver a situação já que o processo de acúmulo de sedimentos continua ocorrendo e a dragagem desse material tem que ser refeita de tempos em tempos despendendo recursos públicos novamente. Pretendo pressionar a prefeitura e propor a execução de ações, que busquem controlar as enchentes e o assoreamento dos lagos e rios, como por exemplo a construção de barragens de contenção nos cursos d’água.
Elas cumprem o papel de controlar o fluxo de água em ocasiões de grandes precipitações e reter sedimentos em locais de mais fácil remoção e a manutenção e melhorias nos dissipadores da rede pluvial que em muitos casos estão rompidos e causando erosão nos fundos de vale.
QUALIFICAÇÃO DOS RIOS E LAGOS
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Com o avanço da tecnologia é possível produzir hidroeletricidade em desníveis cada vez menores, isso quer dizer que podemos produzir energia até mesmo em pequenos lagos urbanos com barragens baixas. Minha intenção é elaborar lei que promova a utilização dos lagos municipais para a produção de energia, sendo o lucro utilizado para a estruturação e conservação desses espaços. Mais uma vez o impacto ambiental seria multiplicado, pois seria produzido energia limpa e renovável em barragens já existentes e o lucro seria investido na preservação e manutenção dos parques e áreas de lazer.
PRODUÇÃO DE ENERGIA RENOVÁVEL
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Nosso atual sistema de coleta de resíduos sólidos deixa a desejar em alguns aspectos, como por exemplo o acúmulo de lixo nas vias para coleta pelos caminhões, que pode acabar espalhado por animais de rua ou até mesmo ser levado pelas chuvas aos nossos rios. Outro problema observado é a inexistência de triagem dos resíduos. Materiais que muitas vezes podem ser reutilizados como adubo ou na produção de materiais para construção civil acabam sendo depositados no aterro sanitário diminuindo sua vida útil.
Pretendo cobrar da prefeitura a otimização do sistema, com mudanças na coleta por meio de contêineres e triagem dos resíduos buscando soluções para transformação e reutilização do que for viável em novas cadeias produtivas. Assim gerando renda e utilizando o aterro sanitário de forma eficiente além de promover a diminuição do uso de recursos naturais.
QUALIFICAÇÃO DA COLETA DE LIXO
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As cooperativas de reciclagem prestam um serviço importante na limpeza urbana e preservação do meio ambiente, geram renda às famílias dos cooperados e diminuem o custo da coleta para o município e consequentemente para os contribuintes, mas o serviço enfrenta diversas dificuldades por falta de apoio do poder público.
Minha intenção é requerer ações da prefeitura de apoio às cooperativas de reciclagem como assistência técnica para modernização e profissionalização dos processos, financiamentos para aquisição de equipamentos e máquinas que agreguem valor aos materiais processados e até mesmo a industrialização para a fabricação de produtos finais destinados ao consumo da população em geral. Dessa forma, tornando-as mais independentes financeiramente e gerando divisas para o município que também poderia passar a processar materiais recicláveis de outras cidades.
VALORIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS DE RECICLAGEM
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Fiscalizar os serviços prestados pela Sanepar e o cumprimento das metas estabelecidas no contrato.
FISCALIZAÇÃO
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CONTROLE DA TEMPERATURA URBANA
Propor à prefeitura que faça divulgação esclarecendo a população acerca do processo chamado “ilha de calor”. Situação que ocorre em áreas urbanizadas intensamente apresentando temperaturas mais elevadas que seu entorno por conta da maior absorção do calor pelos materiais empregados nas edificações. Divulgar juntamente, as informações sobre como mitigar esse efeito através de ações como implantação de hortas em terraços, telhados verdes, pintura de telhados em cores claras que refletem mais o calor e da manutenção de área acima do mínimo exigido com cobertura vegetal. Caso a população não aderir de forma espontânea, apresentarei projeto de lei de incentivos aos cidadãos que implantarem essas ações, como o desconto no valor do IPTU.
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GRUPOS DE VOLUNTARIADOS
Incentivar a criação de grupos de voluntários em atividades de hortas comunitárias, limpeza dos fundos de vale, manutenção de escolas públicas e outros, pedindo apoio do poder executivo as atividades.
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A questão indígena é pouco discutida e conhecida pela população em geral, principalmente levando em consideração a origem da nossa sociedade. O que acaba por trazer uma visão inadequada sobre a complexidade, a amplitude e riqueza da cultura desses povos, que muitas vezes parece ser algo distante, exclusivo da região amazônica e que os poucos contatos que temos em nossa cidade nos levam a crer que esses povos se traduzem apenas em pobreza, com as famílias vendendo seu artesanato a preços baixíssimos em nossas ruas para poderem sobreviver.
Minha intenção é propor a criação do Parque Indígena, onde poderíamos aprender mais sobre a cultura desses povos e seu modo de vida mais integrado ao meio ambiente. Nesse local eles poderiam vender o que produzem em suas terras como artesanato e frutos de forma mais digna, ensinar as suas técnicas e crenças. O parque também iria prover uma estrutura mais adequada para casa de passagem desses povos na cidade.